#rituais de domingo
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Limpar os pés na soleira da porta na casa da infância
Para hoje, um texto falando do ontem a partir do verso de Nirlei Maria Oliveira no coletivo Ao vento, todo dia...
Eu gostava dos domingos, quando criança. Das chegadas que começavam pouco depois das nove da manhã. Assistia ao bater das portas dos carros e às vozes das mulheres, preocupadas com as caixas que traziam panelas, travessas cheias e ingredientes. Os homens eram cuidadosos apenas com os engradados das bebidas. Gostava do efeito coletivo na cozinha e das gargalhadas dos homens, ocupados em suas…
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O Tempo Espanha Específico
Há um balé truncado Perpetuando a jovialidade Há um obituário Desejando nossa carne
Trincando e tilintando as rugas e ossos O sonho é redondo, o sonho é um açougue Coma a redescoberta, arrote danças inesperadas Que prometem transpassar gerações, mas só as hipnotiza
A estrela de ferro fora construída com mágoa Refém dos artifícios desenvolvidos em farmácias Todo acaso que apresente seu álibi enquanto é coagulado Para dentro de uma substância que mascara o petróleo
Valsando um intervalo entre os corpos Sem usar as mãos, abrigando com os dentes Vaidades onipresentes, o olhar um do outro É uma casa em chamas derretendo suas cores
A Todos os meus hábitos eu peço perdão Um furacão histérico pula para dentro do sangue Me ferve revoltas, me estimula Romas de delírios Como se eu mesmo fosse a tal romã barganhada
A arquitetura dos místicos e seus rituais Transformando pontadas em cigarras Dores em veículos clandestinos E o tédio ortodoxo de domingo em uma crença
O projeto estético da minha língua: Como adaga, Como rosa, como barca, Taciturna, como músculo, como comunhão, Como cicatriz, como embrião, como textura
Cada pregador do apocalipse É um pugilista andando pelo púlpito-palco Empunhando versículos como se preparasse um jab Mentindo como se gingasse um samba fora de tom
#inutilidadeaflorada#poema#poesia#pierrot ruivo#lardepoetas#projetoflorejo#espalhepoesias#poecitas#carteldapoesia#conhecencia#mentesexpostas#projetoalmaflorida#liberdadeliteraria#rascunhosescondidos#poetizador#projetovelhopoema#autoral#projetoconhecencia#projetomardeescritos#projetoversografando#projetonovosautores
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𝑎𝑓𝑡𝑒𝑟ℎ𝑜𝑢𝑟 𝑎𝑓𝑡𝑒𝑟𝑔𝑙𝑜𝑤. ╱ parece que vi um OUTSIDER pela orla da praia! de acordo com as pesquisas, ELIJAH NAO é FAZENDEIRO E FUNCIONÁRIO DO ROLL & BOWL de 33 ANOS e os moradores costumam o confundir com CHAI HANSEN. tem fama de ser CARISMÁTICO por seu grupo, mas as más línguas dizem que é EVASIVO. de qualquer forma, não deixe que descubram que ELI esconde que COMPROU A FAZENDA PEQUENA ONDE CULTIVA E VENDE PÊSSEGOS POR UMA PECHINCHA EM TROCA DA SUA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA UM TRAFICANTE LOCAL.
THE BASIC INFO.
nome. elijah nao.
idade. 33 anos.
data de nascimento. 23 de setembro de 1991.
personalidade. entp / 4w3.
ocupação. fazendeiro e faz-tudo no roll & bowl.
gênero. homem cis.
sexualidade. bissexual.
THE BACKGROUND.
nascido em uma família de pastores e devotos, eli cresceu em um ambiente de austeridade conformada, um terreno fértil para a obediência. por algum tempo, tentou entalhar seu lugar entre os rituais e as expectativas inalcançáveis, mas a adolescência fez um corte limpo no cordão umbilical metafórico que o mantinha preso àquela fé, que desde sempre havia lhe cabido tão bem quanto o terno de segunda mão que usava aos domingos. a deserção foi acolhida exatamente como era de se prever, e até hoje a família é um tópico sensível — um buraco costurado com pontos tortos.
apesar disso, o exílio auto-infligido não é exatamente um castigo. dono de uma pequena fazenda na ilha, eli genuinamente gosta da rotina de cuidar do pomar de pêssegos, tirando uma renda modesta da venda deles nos mercados menores da região. nos finais de tarde, no quartinho que fica nos fundos da propriedade, opera como hobby uma rádio anônima que apelidou carinhosamente de after-hour afterglow, com uma seleção diária de soft rock dos anos 70 e 80 e uma pitada de folk. vez ou outra, para quem quer esteja ouvindo em algum lugar de venetta, divide uns poucos pensamentos despretensiosos que só combinam com aquela hora lânguida entre o dia e a noite.
talvez a autenticidade sem remorso seja a característica mais perceptível de eli, talvez seja o bigode. tem um forte senso de independência e uma mente muito aberta. mesmo assim, se você prestar um pouco de atenção, vai conseguir enxergar algo denso nele, uma melancolia adquirida cedo demais que ele ainda não descobriu como parar de carregar.
ainda que pareça, elijah não é um livro totalmente aberto. quando a oportunidade de comprar a fazenda por uma pechincha surgiu, pareceu bom demais para ser verdade. o sobrenome do antigo proprietário tinha peso em venetta, e eli estava desesperado o suficiente para acatar os termos do acordo; pagaria quase nada pela fazenda como entrada e, em troca, faria entregas esporádicas de drogas até que o restante do valor fosse quitado.
#venetta:intro#g’day !! essa é a TERCEIRA vez que crio uma conta pro eli porque esse site é um opressor sabotador safado#o bigodudo é o elijah#eu sou a namu <3
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Os 30 anos de Arquivo X: A Verdade Ainda Está lá Fora
Há 30 anos, às 21 horas de sexta-feira, 10 de setembro de 1993, Arquivo X, uma das séries mais populares e de maior sucesso em todos os tempos, estreava na Fox Television, de propriedade do magnata Keith Rupert Murdoch. No Brasil, o piloto só fez o seu debut mais de um ano depois, às 19 horas de um domingo, 4 de dezembro de 1994, na Rede Record, de propriedade do bispo evangélico Edir Macedo, fundador e líder da Igreja Universal do Reino de Deus.
Criada por Chris Carter, um escritor com pinta de surfista e cabelos precocemente brancos, a série logo arrebanhou uma legião de fãs e atiçou o ânimo dos ufólogos por abordar no piloto e no primeiro episódio, abduções, implantes e testes em naves com tecnologia alienígena. A premissa era a principal promessa de que não iríamos ser brindados com um mero entretenimento: "A história que verão a seguir é baseada em documentos reais". E os emblemáticos slogans ao fim da antológica abertura, davam o tom: "The truth is out there" ("A verdade está lá fora") e "Trust no one" ("Não confie em ninguém").
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Deus Júpiter
Na mitologia romana, Júpiter (ou Jove) não era apenas o deus do trovão, do raio e das tempestades, mas também o deus que rege os juramentos, as guerras, a fertilidade, a sabedoria, a nobreza, as forças da natureza, o lar, a família, a comunidade, a fortuna material e espiritual. Seu culto era muito importante para os povos romanos. Jove era o deus supremo do panteão romano, sendo ele o governante dos mundos dos deuses e humanos. O nome do deus em latim é Iuppiter, que se especula ter surgido de Dis Pater, que significa Deus Pai ou ainda djous+pater algo como “Deus pai” ou “Pai do céu”.
Para os povos romanos, o ritual era muito mais importante do que as histórias fabulosas contando os feitos dos deuses. Juntando isso ao Interpretatio Romana, então foi bem fácil a figura de Júpiter ser sincretizada com outros deuses como Zeus, Baal, Taranis, etc. Jove teve uma lista enorme de epítetos pois era cultuado em muitos lugares diferentes.
É muito complicado falar sobre Jove porque há muitas referências ao deus em vários textos antigos como nas obras de Ovídio: os Fastos e Metamorfoses. Para além dos mitos que comparam Júpiter a uma cópia romana de Zeus, o mais importante eu acredito que é identificar o que Jove significava para aqueles que o cultuavam. Agostinho de Hipona em seu livro A Cidade de Deus cita um poema romano de Valerio Solano: “Todo-poderoso Jove, progenitor dos reis, e das coisas, e dos deuses, E a mãe dos deuses” isso leva a acreditar que Jove é muito mais que simplesmente um governante sentado em um trono celeste (amo essa representação do deus). Lembrando que para conhecer Jove para além de todas as fontes histórico-literárias o mais importante são os rituais e a conexão que fazemos com o deus durante nossas práticas religiosa.
Fontes:
Livros; Metamorfoses de Ovídio tradução de Domingos Lucas Dias e Fastos de Ovídio tradução de Marcia Meirelles Gouvêa Junior.
Links; Júpiter (mitologia) – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org) e Agostinho: Cidade de Deus 60 (clerus.org)
Foto de Alyona Yambakova: https://www.pexels.com/pt-br/foto/arte-entalhado-esculpido-estatueta-8698526/
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O QUE SIGNIFICA QUARESMA NA BÍBLIA?
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#REFLEXÃO (1) A palavra quaresma significa “quadragésima” e nos remete a um período de quarenta dias. O tempo da quaresma vai da quarta-feira de cinzas até um domingo antes da páscoa, o domingo de ramos. A prática da quaresma é predominantemente católica, apesar de que alguns cristãos de outras religiões também observam esse período.
Dentro da doutrina católica esse período de quarenta dias serve, dentre outras coisas, para que o fiel faça jejuns (alguns fazem jejum de carne e de derivados de seres vivos como leite, ovos, etc.) O mais comum é o jejum de carne vermelha. São dias tidos como dias penitenciais, ou seja, dias em que deve se penitenciar a si mesmo com o objetivo de alcançar o perdão dos pecados e se aproximar de Deus.
(2) Não temos na Bíblia qualquer menção a respeito da quaresma. Alguns elementos que existem nela como jejum, como buscar vencer o pecado, como buscar a face de Deus de forma especial são bíblicos. Porém, o fato de essas coisas serem feitas apenas em um período do ano pode nos levar a pensar que os meros rituais são suficientes para agradarmos a Deus, o que não é uma verdade. Quanto a isso, relembro as palavras do Senhor pelo profeta Isaías:
“Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene” (Isaías 1:13).
(3) O início desse período de quaresma na quarta-feira de cinzas (pós carnaval) ainda traz a muitas pessoas a ideia de que após se entregarem aos pecados no carnaval e no resto do ano, agora irão fazer jejuns e rituais para se purificarem. Porém, logo após esse período de quaresma, voltam a mesma vida de pecado e desobediência a Deus, o que faz com que esses rituais sejam meros rituais vazios feitos ano após ano, e que não são recebidos por Deus com alegria, pois não brotam de um coração realmente comprometido com o Senhor.
EVANGÉLICO PODE PARTICIPAR DA QUARESMA?
(4) Muitos evangélicos têm dúvidas se devem participar da quaresma. Em minha opinião, na forma como a quaresma é apresentada, o servo de Deus não deve participar dela. Reconciliar-se com Deus, jejuar, refletir sobre a vida, deixar os pecados, devem ser atitudes que devem nos acompanhar todos os dias e não em apenas alguns dias especiais:
“Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite” (Salmo 1:2).
(5) Além disso, um dos objetivos da quaresma é se penitenciar com o objetivo de receber o perdão. Esse conceito não é bíblico, pois somente através do sacrifício de Cristo, (que já foi feito), é que podemos ser perdoados, mediante o arrependimento sincero e não usando as penitências como algo necessário ao perdão:
“Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus” (Hebreus 10:12).
Isso significa que penitências, sejam quais forem, não têm o poder de dar perdão a ninguém. Somente o arrependimento sincero pode nos reconciliar com Deus (I João 1:9).
(6) Infelizmente, a nossa cultura, de forma profana, tem estabelecido que as pessoas possam se “liberar” para realizar todas as suas fantasias pecaminosas nas festas profanas e depois, por meio de um ritual de quarenta dias, se purificar dos erros cometidos. Esse tipo de pensamento fere os princípios bíblicos e não deve estar no pensamento dos servos de Deus, pois é uma zombaria ao Senhor:
“Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7).
(7) Dessa forma, concluímos que o cristão evangélico não deve participar da quaresma na forma de rituais em que ela é apresentada, mas não fará mal se usar essa época que antecede a páscoa para se dedicar de forma especial a DEUS, a fim de se aproximar mais do Pai, ler a Bíblia, jejuar, meditar mais na Palavra do SENHOR, refletir no sacrifício que CRISTO fez na Cruz e, claro, ter também foco na ajuda ao próximo e na missão de evangelização que DEUS deu a cada um de nós.
❤No Amor de Cristo,
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“Me acostumei. A ocupar toda a cama ao dormir, a não cozinhar aos domingos, a voltar quando bem entendo. Me acostumei. A não dar explicações e a fazer o que eu gosto, sem ninguém para me criticar. Me acostumei. A comer no meio da noite, a ver meus programas favoritos, a cantar alto e dançar pela casa. Me acostumei. A responder mensagens tarde, a sair com os amigos. Me acostumei. Ao cheiro do café de manhã, a andar descalça pelo jardim, a me demorar para me arrumar e cancelar encontros de última hora. Simplesmente porque posso. Me acostumei. A mim mesma. Aos meus próprios rituais. À minha vida. A ficar sozinha…
Aprendi que a felicidade não depende de alguém ao lado; ela pode e deve ser encontrada em si mesma. E isso… é simplesmente maravilhoso.”
Arnaldo Jabor
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OOC
ethel, +18 (vinte e quatro anos), ela / delu, nenhum trigger que possa atrapalhar a jogatina. trabalho clt, então, meus horários para responder turnos são variados, mas sempre serão postados entre tarde, noite e início de madrugada. normalmente, domingos são meus dias de descanso de tudo, então, não apareço.
IC
BETHANY ANTONIA? Não! É apenas HYPATIA CALLISTO MONTROSE, ela é filha de ZEUS do chalé UM e tem VINTE E UM ANOS. A TV Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL TRÊS por estar no Acampamento há DEZ ANOS, sabia? E se lá estiver certo, CALLIE é bastante AUDAZ mas também dizem que ela é VINGATIVA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
BIOGRAFIA: Nas margens entre o mito e a história, nasceu Hypatia Callisto Montrose, fruto do breve e ardente romance entre Zeus, o Rei dos Deuses, e Isolde Montrose, uma greco-britânica arqueóloga cujas viagens insaciáveis eram tão vastas quanto suas paixões. Em uma noite iluminada por relâmpagos e mistérios, Isolde cruzou o caminho de Zeus. Foi um encontro breve, mas de consequências eternas. Os olhos de Isolde brilharam ao lado dele, não apenas com desejo, mas com o peso do que ainda estava por vir. Ele partiu tão repentinamente quanto chegou, deixando para trás apenas uma brisa sussurrante e sonhos perturbadores que, noite após noite, tomavam conta da mente de Isolde.
A princípio, eram apenas fragmentos, vislumbres que ela mal conseguia decifrar: uma sombra que dançava entre montanhas, uma menina cujos olhos refletiam o céu tempestuoso e, ao redor dela, o murmúrio constante das Moiras. Seus dedos esqueléticos teciam fios invisíveis e, entre risadas distorcidas, diziam: “A criança virá como neve. Seus fios de cabelo brancos, tão brancos quanto o esquecimento dos deuses. Uma filha entre os Três Grandes, nascida do trovão, mas perseguida por algo ainda maior.”
Foi com a descoberta de sua gravidez que Isolde compreendeu o que aqueles sonhos significavam. O ventre que agora abrigava uma semi-deusa era também um campo de batalha, o palco de uma guerra profética entre o destino e a sobrevivência. As visões não paravam. Os sonhos tornaram-se advertências – algo estava vindo para buscar sua criança, algo tão antigo quanto os próprios deuses e tão impiedoso quanto as Fúrias.
Determinada a proteger a filha, Isolde embarcou numa jornada incessante, atravessando continentes, saqueando o conhecimento de artefatos antigos, invadindo arquivos e museus. Viajou para os cantos mais esquecidos da Terra, consultando profetas que viviam à margem da sanidade, até que, por fim, as Moiras se manifestaram. A resposta que tanto buscava veio em forma de um conselho terrível: esconder-se. Um refúgio nos confins das montanhas da Carolina do Norte. Ali, nas profundezas de uma floresta coberta por sombras antigas, sua filha ficaria segura – desde que os deuses não voltassem os olhos para ela.
Callisto nasceu em meio à maior nevasca que a montanha já havia testemunhado. No dia 29 de fevereiro, o vento uivava entre as árvores como se os próprios Titãs sussurrassem segredos nas copas. Isolde, envolta em pânico, quase congelou, implorando à misericórdia divina. Mas Callisto veio ao mundo forte e saudável. Seus cabelos, no entanto, eram brancos como a neve que caía lá fora, tal qual as Moiras haviam previsto. Esse sinal de seu destino – fios de neve entrelaçados com a vida e a morte – revelava que ela não seria apenas uma filha dos deuses, mas uma peça central em um jogo muito maior, onde os poderes do Olimpo e além conspirariam.
Isolde criou Callisto à sombra dessas revelações, escondida nas profundezas da floresta. A menina aprendeu sobre os deuses antigos, participando de rituais sob o céu estrelado, mas nunca invocando aqueles que ouviam após a meia-noite – esses, Isolde advertia, pertenciam ao submundo, onde pactos sombrios e armadilhas mortais aguardavam. À medida que crescia, Callisto tornava-se mais do que uma filha de Zeus; ela era um ser forjado pela sobrevivência. Aos seis anos, já sabia caçar como uma predadora silenciosa, movendo-se entre as árvores com a precisão e o cuidado de uma criatura que pertencia mais ao mundo selvagem do que ao humano.
Mas, quando Callisto completou onze anos, o ar na floresta mudou. Algo pesado e ancestral parecia pairar sobre as árvores, como se a própria natureza soubesse de uma ameaça iminente. Isolde, sempre vigilante, notou os sinais tarde demais. Ela voltou de uma caçada coberta de feridas e sangue, arrastando Callisto para longe, dizendo-lhe palavras que ardiam como promessas quebradas: “Os deuses não virão, Callisto. Eles nunca vêm. Mas seu pai... ele te ama à sua maneira.” Era o último adeus de uma mãe desesperada. E então, num gesto desesperado de proteção, Isolde escondeu Callisto dentro do tronco de uma árvore, instruindo-a a ficar quieta como um rato, a esperar.
Dias se passaram. Callisto, obediente, permaneceu oculta até que foi finalmente encontrada – não por sua mãe, mas por um grupo de semideuses. A revelação da morte de Isolde foi uma ferida que Callisto jamais superaria. O chalé estava manchado com o sangue de sua mãe, um sacrifício que os deuses permitiram acontecer.
Callisto foi levada ao Acampamento Meio-Sangue, onde a vingança tornou-se o combustível de sua existência. Ela treinava até seus ossos latejarem, até seu corpo ceder ao cansaço, não para ser a melhor, mas para vingar Isolde, para se preparar contra os monstros que destruíram sua vida.
Quando Rachel Elizabeth Dare entoou uma nova profecia no acampamento, Callisto estava pronta. Dez anos de preparo, dez anos de silêncio vingativo. Agora, ela sabia que o que quer que estivesse vindo, seria enfrentado de frente. E desta vez, ela não seria pega despreparada.
PODERES: Aura de Estabilidade; capacidade de manipular e estabilizar campos energéticos ao seu redor, o que lhe permite neutralizar ou amortecer qualquer distúrbio eletromagnético ou energético próximo. a origem desse poder está conectada à sua linhagem com zeus, mas em vez de controlar trovões ou raios, como muitos de seus irmãos, ela é capaz de ancorar e equilibrar o ambiente, trazendo controle a situações de caos.
HABILIDADES: vigor sobre-humano e reflexos sobre-humanos.
ARMA: Kleos, bronze celestial. é uma espada curta, com uma lâmina fina e bem equilibrada que reflete a luz com um brilho sutil e sinistro. o punho é envolto em couro escuro. a lâmina possui uma intricada gravação em sua extensão, representando símbolos antigos que falam de coragem e destino. pode se transformar em adaga, quando não, é um anel de ambar em seu dedo indicador destro. a espada sempre retornar para a dona.
MALDIÇÃO OU BENÇÃO: sem vagas.
ATIVIDADES
Deseja escolher algum cargo de INSTRUTOR? se houver vaga em tática de defesas variadas, sim. Ou líder de alguma ATIVIDADE OPTATIVA? se houver vaga, co-líder da equipe vermelha em arco e flecha. Ou faz parte de alguma EQUIPE? Permite que a central use seu personagem para desenvolver o plot? sim. Permite que a central use seu personagem em plot drop, eventos, task ou atividades extras sem aviso prévio? sim.
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𝟘𝟝. desavenças, 18.08.24
O dia parecia estar tranquilo, não só domingo, mas até mesmo os dias anteriores a ele. Até chegou a pensar que talvez não tivesse sido tão ruim assim juntar as instituições, todos pareciam estar se esforçando o m��ximo que podiam para ter uma boa relação. Mas no final do período de almoço, quando estava saindo do refeitório, um burburinho começou entre uma fada e uma bruxa.
Uma turma parecendo até menores de idade em escola se viu ao redor delas pedindo por briga, enquanto as duas passaram a brigar de forma tão escandalosa que provavelmente era possível de ouvir até do outro lado do castelo. Foi quando elas começaram a se atracar de forma bastante agressiva, e o ar daquele ambiente pareceu ficar até mesmo mais pesado. Eram diversos pensamentos intrusivos percorrendo a mente daqueles alunos que pareciam ficar estressados e querendo colocar todos seus pensamentos ruins para fora.
Alguns pareciam só estarem se divertindo ao saírem na porrada, outros estavam descontando suas frustrações e outros pareciam estar demonstrando de vez seus lados mais obscuros e preconceitos. Mas aquela briga das duas garotas tinha o poder de fazer algo do tipo? Algo lhe soava muito estranho naquele ambiente. Ao que conversou com Esther por mensagem, preferiu ir procurar pela professora que já parecia bastante ciente da situação.
A encontrou no laboratório com um caldeirão e diversos potinhos junto a si. - Licença. Professora? Precisa de alguma ajuda? - Questionou e logo o semblante simpático de Esther voltou-se para si. - "Yumi!" - Sinalizou para que a garota entrasse. - "Há quanto tempo! Me diga, você que assiste as aulas do Zven mais do que eu, sabe onde está o pó de chocalho de Cascavel? Acredito que ele mudou de lugar." - Apenas assentiu e foi até um dos armários procurar, logo entragando para a professora. Estava curiosa com o que ela poderia estar planejando dessa vez, já que a mulher parecia sempre ter uma carta na manga.
- "Acredito que tenha visto a confusão lá embaixo..." - A observava com atenção enquanto colocava um pouco de pó na mão e jogava dentro do caldeirão. - "Isso aqui é pra aquilo." - Já imaginava isso, mas foi ali que teve sua confirmação. Puxou uma cadeira e sentou-se próxima a Esther para a observar - Acha que isso vai acalmar os ânimos? Entende o que aconteceu hoje? - Ainda não sabia o que tinha ocorrido para todos estarem tão irritados e agressivos.
- "Em partes... Mas você também consegue sentir, Yumi. Feche os olhos, respire fundo e deixe sua mente calma como um lago em um dia sem vento. Enxergue com sua mente, não seus olhos." - Assentiu e fechou seus olhos por um tempo. Respirou um fundo algumas vezes, tentando manter a mente o mais tranquila possível. Mas os pensamentos de todos parecia uma confusão... Apenas queriam intrigas e brigas, mas sem ter motivos aparente, era como se algo estivesse causando tudo aquilo. - Será que é alguém que está sendo responsável por isso? - Questionou ao abrir os olhos - Ainda parece confuso. -
- "Na história da magia, não são poucos os relatos de magias, seres e rituais capazes de afetar os sentimentos das pessoas. A raiva e a ira, aliás, são um dos mais fáceis de instigar." - Respondeu mexendo tudo no caldeirão com uma grande colher de madeira. - "Acredito que estejamos sendo vítimas de um interferência dessa natureza, nós duas estamos bem pois nossos poderes base estão ligados a mente. Seria necessário um ataque direto para nos derrubar, o que não parece o caso. Quem sabe, possa ter haver com a tal seita." - Parecia sensato, levando em consideração que eles queriam expulsar os bruxos dali a todo custo.
- Poderiam ser demônios também? Me lembro da aula no Nazar sobre o demônio da mentira. Teria o da raiva ou ira também, não? Eles poderiam causar isso? - Questionou de forma sincera, já que não tinha memórias muitos boas relacionado a esses seres e não queria descartar possibilidades. - E... Essa seita parece querer mesmo nos afetar. Concordo que possa ter algo relacionado a eles. -
- "Talvez, não sou fã de demonios, então não os estudei. Acredito que o Professor Nazar seja melhor indicado para isso." - Respondeu e sentou-se ao lado de Yumi enquanto o que quer que estivesse sendo feito no caldeirão fervia. - "Faz séculos que somos perseguidas, Yumi. E acredite, as últimas decadas tem sido as mais tranquilas. Minha mãe contava histórias sobre bruxas executadas em praça pública, sobre pessoas indo nas escolas testar seu sangue para saber se era bruxa ou não, de famílias inteiras expulsando suas crianças na menor possibilidade de carregarem nossos dons. O melhor que podia nos acontecer era sermos exiladas." - A ouviu atentamente, com um olhar um tanto perdido e a mente vagando em pensamentos, enquanto olhava diretamente para o caldeirão borbulhante. - Será que isso um dia vai mudar? Eles colocam toda a maldade em um único ser, sendo que dentre todos existe o bem e o mal. Não é um mundo nada justo. - Em partes, só estava dizendo o que pensava, e se lembrava do quanto já sofreu por conta de tudo isso.
- "Eu acredito que já está mudando, lentamente" - Esther respondeu com um sorriso olhando para o caldeirão junto a menina. - "Independente das ameaças e dos grupos que nos atacam, ainda vejo futuro. Temos bruxas dividindo quartos com fadas e especialistas, assistindo aulas juntos, alguns são até amigos. Ainda há muito preconceito e não vou mentir, tem hora que parece que estamos andando em ovos. Mas Yumi..." - Virou-se para a menina - "O mundo está mudando, talvez não para mim, mas para aqueles que virão. Só precisamos ter uma coisa em nossa cabeça, não devemos nada a ninguém, não iremos abaixar nossa cabeça e nem mentir sobre quem nós somos. Pois somos bruxas e merecemos nosso lugar ao sol, como qualquer um." - Apesar da expressão séria, o olhar de Yumi para com Esther era de admiração. As aulas dela sempre falava sobre o que os bruxos já passaram, e também tivera seu próprio passado como prova de que as coisas pareciam melhorar, mesmo com os altos e baixos. - A senhora está certa, as coisas estão melhorando. Mas ainda precisamos fazer algo. Não dá pra só aceitar idiotas como esses da seita. - Voltou novamente o olhar ao caldeirão. - Qual é o plano, senhorita Bridge? -
- "Que bom que perguntou!" - A ouviu falar de forma animada dando um tapinha no próprio joelho e se levantando. - "Esta é uma poção amplificadora, nós vamos combater seja lá o que está acontecendo com uma onda de calma e tranquilidade, isso vai fazer uma espécie de limpeza, anular as duas ondas, sabe? Quer ajudar? Adoraria uma mão amiga de uma irmã psíquica." - Se achava muito fraca em relação as suas habilidades, mas ainda sim, queria tentar e mostrar a si mesma que poderia ser capaz de algo útil. - Claro, posso ajudar no que for preciso. O que devo fazer? - Chamou Yumi para ficar ao seu lado e a ofereceu a mão direita, erguendo a esquerda em direção ao caldeirão. - "Quero que limpe sua mente, vai ser mais fácil se me deixar guiar, certo? Quando estiver pronta, me avise." - Foi ao lado de Esther e segurou em sua mão.
Fez o que ela tinha lhe falado antes, fechou os olhos, respirou fundo e tentou deixar a mente o mais calma possível. Após algum tempo, quando pode perceber o silêncio, fez que sim com a cabeça como um sinal. Uma magia mais forte do que estava acostumada parecia adentrar em si, lhe dava uma sensação estranha, mas não queria pensar demais, apenas se manter em sincronia com a professora e ajudar. Manteve-se naquela respiração profunda e calma, e podia ouvir que estava sendo de forma ritmada, talvez pela conexão de ambas. - "Está tudo bem, relaxe, estou aqui. Confie em mim, faremos tudo juntas" - A ouviu no fundo de sua mente. Era estranho conseguir se ver, e não conseguiu se manter tão focada quando ocorreu, mas a voz que ecoou em sua mente a acalmou, assim como em outros momentos já havia feito. - Eu confio em você. - Disse de forma fraca e naquele momento pôde sentir uma conexão ainda maior com a professora. O cântico que saia de seus lábios não pareciam vir de si mesma, afinal não o conhecia, mas os emitia bem e em alto e bom tom, assim como sentia que deveria ser.
Ao que entoavam aquele cântico estranho, podia sentir até mesmo dentro de si uma sensação de leveza e calmaria, como se a energia ruim do ambiente estivesse indo para bem longe. Aquela calmaria a fez entoar até mesmo como mais alegria a música em seu idioma desconhecido, e uma boa parte de si torcia para que todos ali pudessem sentir a mesma sensação. Aquela névoa passava pela fresta da porta, e foi ali que sabia que tudo ficaria bem no final das contas, afinal se ela mesma estava se sentindo mais tranquila mesmo não tendo sido afetada, com certeza os outros ficariam melhores logo logo. Cerrou seus olhos novamente, mas a medida que aquela névoa parecia se espalhar, era como se seu corpo perdesse um pouco de energia. Não apenas a magia parecia se esvair, mas seu corpo começou a sentir esse pesar com o passar do tempo. Aos poucos, se sentiu um tanto fraca, a ponto de cambalear um pouco, mas mesmo assim, tentou focar novamente e se manter mais firme, deixando as costas eretas e firmando suas pernas.
Ao sentir o fraquejar de Yumi, Esther lentamente diminuiu o ritmo do cântico, abaixando o volume das palavras até que se calassem. Logo depois, focou-se na garota e ajudou ela a respirar ritmadamente, contando até três nas inspirações e expirações, ao mesmo tempo, foi lentamente retirando sua magia de dentro da menina, recolhendo-a como quem recolhe uma linha de pesca jogada no mar profundo. Quando finalmente terminou de recolher sua magia, puxou Yumi para si impedindo que ela caísse pela fraqueza. - "Está bem?" - Perguntou conforme a névoa desaparecida lentamente ao redor delas, o caldeirão totalmente vazio e seco.
Se sentia um tanto sonolenta, mas estava fazendo de tudo para se manter o mais firme possível, tanto para não decepcionar Esther como para ajudar o restante que precisavam disso e que estavam sendo afetados seja lá pelo que estava acontecendo. Aos poucos sentiu toda aquela magia saindo de si aos poucos, mas era como se a sua própria não fosse o suficiente mais. O colar de rubi em seu pescoço não estava mais brilhando, parecia que a bateria estava fraca e começou a piscar, até que este se apagou. E ao que ele se apagou, seu corpo quase caiu se não fosse por Esther a segurar. Balançou a cabeça como se estivesse se forçando a se manter acordada. - Acho que sim, só... Com dor de cabeça. - Disse em um tom fraco e tentou se afastar de Esther, mas logo em seguida precisou se apoiar na bancada - Será que deu certo? -
Quando Esther afirmou que tinha dado tudo certo, sentiu um leve alívio, e também um certo orgulho de si mesma, coisa que não sentia há muito tempo, já que não tinha mais coragem como antes, o medo havia tomado conta de sua alma nos últimos anos. Ter ajudado e sido útil, mesmo que minimamente, lhe trazia uma sensação de conforto. E ficou ainda mais surpresa quando recebeu a oferta para ser assistente na aula da professora que mais admirava, concordando de pronto.
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Ideias para Transformar o Almoço em Família em um Momento Especial
Nada melhor do que reunir a família em volta da mesa para compartilhar histórias, risadas e, claro, uma boa refeição. Mas, para que o almoço seja realmente especial, é preciso caprichar nos detalhes. Isso vai além da comida – a atmosfera, as conversas e até os pequenos gestos fazem a diferença. E se você quer dar um toque especial aos pratos, considere usar as melhores marcas de ketchup, que sempre fazem sucesso nas receitas.
Como Transformar um Almoço em um Momento Especial em Família
O primeiro passo para criar um almoço especial é pensar no cardápio. Escolher pratos que agradem a todos é fundamental, mas também é importante trazer algo que surpreenda. Um almoço que valoriza ingredientes frescos e sabores reconfortantes pode fazer toda a diferença. Pratos caseiros, feitos com carinho, sempre trazem aquela sensação de acolhimento. Se está em dúvida sobre o acompanhamento ideal, vale a pena conferir qual o melhor ketchup para completar o sabor.
Incluindo Receitas Saudáveis
Quando pensamos em refeições em família, é sempre interessante considerar opções saudáveis. Incluir uma salada rica em nutrientes ou pratos leves é uma forma de cuidar de quem amamos. Se precisar de inspiração, pode explorar opções de almoço saudável para família, garantindo que todos aproveitem a refeição de maneira equilibrada.
Criando um Ambiente Acolhedor
A maneira como você organiza o espaço também tem um grande impacto na experiência do almoço. Pequenos detalhes na decoração – como flores frescas na mesa ou uma toalha especial – ajudam a criar um clima acolhedor e convidativo. O importante é que todos se sintam confortáveis e à vontade para desfrutar do momento. A música de fundo suave também pode contribuir para esse ambiente agradável.
Simplificando o Almoço
Se o tempo é curto, mas você não quer abrir mão de um almoço especial, opte por pratos rápidos para almoços com amigos, que podem ser facilmente adaptados para a família. Isso permite que você aproveite mais o momento sem ficar preso à cozinha.
Mantendo as Tradições em Família
As tradições familiares são poderosas e ajudam a criar momentos inesquecíveis. Se a sua família tem alguma tradição nos almoços de domingo, como servir um prato especial ou fazer uma oração antes da refeição, mantenha essa prática viva. Esses rituais fortalecem os laços e trazem um sentimento de continuidade. Se está em busca de ideias, explorar tradições de almoço de domingo pode ajudar a manter essas memórias sempre presentes.
Incorporando Novos Elementos
Além de seguir as tradições, inovar também faz parte de transformar o almoço em algo especial. Experimentar novos pratos ou incluir atividades após a refeição, como jogos ou conversas temáticas, são maneiras divertidas de criar novas memórias. Até mesmo algo simples, como compartilhar histórias sobre a semana de cada um, pode reforçar os laços familiares.
Desfrutando do Almoço de Domingo
Seja qual for o cardápio ou a decoração, o que realmente importa é o tempo de qualidade que passamos juntos. O almoço de domingo é uma oportunidade perfeita para reunir a família e aproveitar momentos de descontração e afeto. Cada encontro traz a chance de fortalecer relações e criar memórias que serão lembradas por muito tempo.
Com essas dicas, você estará pronto para transformar qualquer almoço em família em um evento especial, cheio de significados e emoções. Afinal, são esses momentos que nos conectam e trazem alegria ao cotidiano.
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Caso Djidja Cardoso: investigação aponta que seita da família da ex-sinhazinha pode ter matado avó
Avó de Djidja morreu aos 82 anos com AVC após um ritual com anabolizantes e outras drogas; caso segue sendo investigado Investigadores ainda apuram o caso da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, que morreu no dia 28 de maio, horas depois, quando Bruno Lima, ex-namorado da mulher, havia pedido um frasco de cetamina e falado para Djidja se deitar. Ela morreu durante aquela madrugada. O próprio Bruno encontrou o corpo em outro cômodo da casa, na manhã seguinte. A polícia suspeita que ela morreu por overdose de cetamina. O homem então foi preso na última sexta-feira (7), em Manaus. Ele é suspeito de integrar uma quadrilha que vendia cetamina, um anestésico de uso veterinário, e outros medicamentos restritos, sem receita médica. De acordo com a polícia, Bruno fazia parte da seita “Pai, Mãe, Vida”, criada por Cleusimar Cardoso e os filhos, Djidja e Ademar. O grupo usava cetamina para alcançar uma falsa plenitude espiritual. Os investigadores apuram também a participação de Bruno na morte da avó de Djidja, Maria Venina, de 82 anos, que morreu em junho do ano passado, em Parintins. Familiares afirmam que Cleusimar, Djidja e Bruno aplicaram doses de anabolizantes na idosa, num suposto ritual da seita. Vários frascos da droga foram encontrados com o empresário CNN Brasil Uma mulher que prefere não se identificar, contou como tudo aconteceu: “Cleusimar fez o ritual da cura, ela expulsou todo mundo da casa da minha avó. E nesse ritual eles aplicaram uma bomba, e deram maconha para minha avó. Para fazer medicação, para ela meditar. Às 3h da manhã do dia 29 minha avó teve um AVC.”, disse uma mulher que preferiu não se identificar, a reportagem do Fantástico, nesse domingo (9). “Ela chamou minha tia que estava dormindo. E quando ela levantou, ela reclamou de muita dor de cabeça e ela caiu nos braços da minha tia”. Logo depois da morta da mãe, uma irmã de Cleusimar envia um áudio a ela, pedindo que pare de usar drogas. “Cleuse, que sirva de lição, minha irmã, para de usar droga!”, diz a mensagem. Segundo a prima, Cleusimar se drogava e dizia que tinha poderes para ressuscitar a mãe. Segundo a polícia, a família pretendia abrir uma clínica veterinária para ter acesso mais rápido à droga. No fim do mês passado, a polícia prendeu o irmão de Djidja, Ademar, a mãe deles, Cleusimar, e mais três funcionários da rede de salões de beleza. De acordo com a polícia, eles são suspeitos de usar a seita “Pai, Mãe, Vida” como pretexto para usar e vender cetamina, o que caracteriza tráfico de drogas. Ademar também é investigado por estupro de uma jovem que teria sido abusada quando estava sob efeito da droga na casa da família. A justiça concedeu liberdade provisória com uso de tornozeleira eletrônica a uma das funcionárias investigadas, porque ela tem uma criança de um ano e nove meses. Familiares afirmam que Cleusimar, Djidja e Bruno aplicaram doses de anabolizantes na idosa, num suposto ritual da seita. Entenda o caso Dilemar Cardoso Carlos da Silva, Djidja, como era conhecida, morreu aos 32 anos na casa em que vivia, no bairro Cidade Nova, em Manaus. Ela era uma das principais personagens, a Sinhazinha, do Boi Bumbá Garantido na festa de Parintins. Outros familiares da ex-sinhazinha acusam as pessoas mais próximas a ela de praticar crimes na casa da vítima, inclusive que faziam ‘rituais’ com substâncias ilícitas. Cleomar Cardoso, tia de Djidja, acusou os indiciados de negar socorro à vítima e incentivar seu vício em drogas. “A Djidja morreu por omissão de socorro por parte da mãe dela e da turma do Belle Femme de Manaus. A casa dela na cidade nova se tornou uma Cracolândia. Toda vez que tentávamos internar a Djidja, éramos impedidos pela mãe e pela quadrilha de alguns funcionários que fazem parte do esquema deles. A mãe dela sempre dizia pra nós não interferirmos na vida deles e que ela sabia o que estava fazendo, ficamos de mãos atadas. E está do mesmo jeito lá, todos se drogando na casa dela”, diz um trecho da publicação no Facebook de Cleomar. Read the full article
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Cara, é tão mais confortável seguir da dor, na angústia. Me acostumei a levar a vida na depressão, sentindo a desesperança sobre meus ombros. Há sim alguém para estar junto a mim, me ouvir e me apoiar, não quero ela perto de mim, quero ela longe, já fizemos muito mal um ao outro e terminar o namoro foi necessário. Até prefiro que ela me machuque, me faça sofrer, me ajude a voltar ao fundo do poço, me fará sentir melhor. Quero chorar às 3 horas da tarde, quero aprender a controlar minhas crises de ansiedade, apenas sentindo-as para conseguir, quero sentir crises de pânico tão fortes que só dor física possa amenizar meu sufoco. Desejo ir parar no hospital numa sexta de madrugada, ficar dopado e voltar para casa no domingo a noite. Sinto muita carência, sonho ter pessoas capacitadas me acolhendo e conseguindo me acalmar, tal ilusão me traz ânsia. Falando agora de solidão, é fria, dolorosa, corta a pele, traz desespero, traz insegurança e medo, ainda assim é mais confortável do que manter um personagem para sustentar qualquer tipo de relação com qualquer pessoa. As personas, ou personagens, ou máscaras, ou seja lá como queira chamar, desgastam meu corpo e me faz perder o meu eu verdadeiro. A simples ideia de não saber quem realmente sou me faz desejar a morte de tal forma que cogito e inicio os rituais de inicio ao suicídio. No entanto não chego a consumar o ato, caio na bebida, nas drogas, na comida, tudo para matar o pavor momentâneo. Os textos não precisam ter fim, as emoções necessitam apenas de serem escritas. Paro por aqui, não estou bem, vou me isolar no dia de hoje e esperar um momento de calmaria. Eu ia mandar isso para o meu psiquiatra, mas penas registrarei e compartilharei aqui meus pensamentos. Talvez alguém leia, comente e me faça companhia.
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Por meio desta, realizamos esta autópsia.
A vida é uma tapeçaria tecida com os fios dos momentos que moldam nossa jornada que quase nunca reparamos: o primeiro “oi” de um amigo virtual, as noites passadas na casa da sua amiga após um expulsão com um ursinho de pelúcia, as manhãs animadas na escola primária, o primeiro amor que faz o coração disparar durante a saída da escola por uma menina, a sensação está se apaixonando em uma madrugada qualquer em uma praça perto do Grajaú, os encontros repetidos no mesmo lugar e na mesma hora que se tornam preciosos rituais, a emoção ao conhecer a família do parceiro, os presentes que aquecem o coração ou apenas um papel com seu número escrito nele, os novos laços criados em um ambiente de trabalho que levará contigo pelo resto vida, até o momento em que você se vê ao lado da pessoa que é o amor da sua vida, compartilhando não só os momentos felizes, mas também os desafios, junto com 7 calopsitas, quando você encontrou consolo nos braços amorosos da mãe. O primeiro instante em que você segurou sua sobrinha nos braços até a viagem feita com o coração partido para Brasília. Os encontros regulares no parque Ibiraquera aos domingos, onde a amizade se fortalece, e o olhar ao redor e percebe o papel vital que desempenhou muitas vezes fazendo o papel dos seus pais no crescimento dos seus irmãos após abrir mão de toda a sua adolescência. É compreender e aceitar o perdão do seu pai, liberando o peso do ressentimento e encontrando total aceitação de quem você realmente é. É crescer como indivíduo, alcançando uma paz interior que transcende todas as preocupações. É curioso como passamos a vida planejando e tentando decifrar o futuro, como se isso pudesse suavizar o impacto do desconhecido. Mas o futuro é inconstante, lar de nossos temores mais profundos e nossas mais belas esperanças. A certeza é que, quando se revela, o futuro nunca é o que esperávamos. Assim, carrego comigo a ideia de fazer planos, estabelecer metas e trabalhar incansavelmente para alcançá-las. No entanto, também guardo o lembrete essencial de apreciar o presente, pois tudo pode ACABA num piscar de olhos.
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13 Abr ‘24 18h46 - Panificadora Nossa Senhora dos Milagres
Nome familiar? 😃 Pois, coincidência bonita!
Conheci aqui o Sr António Santos e uma freguesa a quem não perguntei o nome. Comprei um pão doce e um pão de maçã para levar para casa.
Falaram-me um pouco sobre os rituais. Todos os 7 domingos depois da Páscoa há a coroação. A coroa está em casa de um dos pelouros sorteado e no domingo ha a reza do terço e a esmola com convidados. A “esmola” é a comida e bebida, que pode ser mais ou menos faustosa dependendo das possibilidades que cada um tem. Há quem compre bezerros para fazer a alcatra. A casa onde está uma ou mais coroas (depende de cada império) é identificada com uma bandeira vermelha do Espírito Santo. Mas como é em ambiente particular, em casa das pessoas, não é aberta ao público, mas sim, a quem faz sentido convidar.
O Sr António facultou-me uma fotografia da exposição de coroas em casa. Muito obrigada 😊
Neste caso, todas as coroas estão na mesma casa. Não perguntei a que império pertencia.
E como apanhei a carrinha quase no final do stock (o que é bom sinal!!), mostrou-me como estava na sexta feira santa antes da Páscoa!
Mais tarde também me escreveu para dizer que amanhã há coroação em algumas freguesias e que se tiver sorte pode ser que consiga ver alguma coisa.
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Caretos de Podence com futuro garantido com os jovens
Os Caretos de Podence saíram ontem, Domingo Gordo, à rua e mesmo com chuva muitos jovens vestiram o fato, garantindo a continuação da festa que é património da UNESCO.
Segundo a Associação Grupo dos Caretos de Podence, só na aldeia do concelho de Macedo de Cavaleiros há cerca de 100 fatos e 40% dos Caretos são jovens.
Pouco depois das 15 horas, a Lusa acompanhou cerca de uma dezena de jovens que se juntou numa garagem no centro da aldeia do concelho de Macedo de Cavaleiros, distrito de Bragança, para transfigurarem-se como Careto de Podence.
Vestiram os fatos de lã com franjas amarelas, vermelhas e verdes, traçaram as campainhas ao peito, ajeitaram a enfiada de chocalhos à cintura, com os quais são chocalhar as mulheres, e cobriram o rosto com uma máscara de latão ou de couro.
"É uma adrenalina. Quando temos o fato transformamos-nos noutra pessoa. Não dá para explicar, só se sente", disse à Lusa João Costa, de 19 anos, que se juntou à associação há quatro anos.
Tomás Carneiro, 18 anos, revelou, orgulhoso, ser Careto desde que nasceu.
"Quando nos vestimos sentimo-nos livres de fazer qualquer coisa. O fato dá-nos poderes. Corremos pelas ruas da aldeia. É uma força indescritível, uma coisa bonita. O que nos dá força é ver gentes que vêm de todo o lado", disse.
Segundo Tomás, os Facanitos - as crianças que se vestem de Careto, com fatos menos elaborados - também são cada vez mais e tentam imitar os mais velhos.
Cristiano Aníbal, Careto de 19 anos, salientou, por outro lado, que "a tradição é cada vez mais importante para Podence e para a comunidade", garantindo querer contribuir para que não morra.
"Ainda bem que somos mais jovens, para não deixar morrer a tradição. Acho que o futuro está garantido. Vamos manter a tradição", assegurou.
Jorge Barbosa, 13 anos, mora em Braga durante o resto do ano e tem uma chupeta pintada na máscara.
"Ainda não sabia andar, nem falar e a minha mãe já me vestia de Careto, tinha 9 meses. A chupeta [na máscara] é para simbolizar a experiência desde pequeno", explicou à Lusa.
Mais velho, o irmão Gonçalo Castro, 16 anos, acrescentou que tem amigos em Podence que só vê nesta época, vindos de outros pontos do país e do estrangeiro, quando todos se reúnem para serem Caretos.
"Gosto de ver a felicidade das pessoas a serem chocalhadas. Aos pequeninos, fa��o com meiguice. Aos que têm mesmo cabedal, faço com força", admitiu Gonçalo, entre risos.
Raquel Teixeira é a mãe dos jovens e as suas origens estão em Podence, regressando anualmente com os filhos.
"É uma mistura de pessoas de várias zonas do país e do mundo. São dias de festa, convívio e grande alegria para todos nós", disse Raquel Teixeira.
António Carneiro, presidente da Associação Grupo dos Caretos de Podence, que há 30 anos se dedica a revitalizar a tradição, descreveu ao início da tarde uma aldeia "lotada de pessoas", mesmo com a chuva que caiu com intensidade.
"Os Caretos vão estar na rua, mesmo com frio ou com neve. Faz parte desta tradição que é nossa e genuína", salientou António Carneiro.
Domingo Gordo é dia de os Caretos empurrarem a braços um carro de bois aldeia acima, até à igreja. Aí, juntam-se para as fotografias, mas do lado de fora do portão - é que eles são o profano, com origens pagãs, e não entram no solo do religioso.
Na terça-feira voltam a encontrar-se no mesmo local para levar o carro até à Eira, onde queimam o Entrudo na forma de um mega Careto, que pelo fogo leva o que é mau, o frio do inverno, dando as boas-vindas à primavera que vai chegar.
Para António Carneiro, um dos objetivos da festa é continuar a passá-la de geração em geração.
"Estamos a conseguir. [...] Cada vez há mais fatos de Careto. É sinal que a tradição está enraizada e viva, acima de tudo", afirmou.
O Entrudo Chocalheiro é Património Cultural Imaterial da Humanidade desde dezembro de 2019. A festa faz parte dos Rituais de Inverno, ou Festas dos Rapazes, que simbolizavam a passagem para a vida adulta dos jovens, associados também à fertilidade.
O evento leva cada vez mais pessoas à aldeia transmontana com cerca de 200 habitantes, o que tem mostrado "algumas lacunas", segundo António Carneiro, nomeadamente a falta de estacionamento ou sanitários.
"Precisamos melhorar esses aspetos para receber à boa maneira transmontana", considerou António Carneiro, assegurando que fazem "muito com pouco" e defendendo a necessidade de mais apoios.
Rui Vilarinho, presidente em funções da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, adiantou à Lusa que há intenções de investir em Podence, precisamente no estacionamento, casas de banho e em outros equipamentos de apoio que sejam necessários.
O Entrudo Chocalheiro representa um investimento de 30 mil euros e, segundo um estudo feito recentemente e citado por António Carneiro, gera um retorno para a região entre quatro e cinco milhões de euros.
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Nosferatu
Início: 19/06/2021 – sábado
Fim: 20/06/2021 - domingo
Nosferatu
Sombras, como na origem do cinema. E silêncio. A granulação maior de pixels texturiza a fotografia, que cria contrastes altos, entre o branco e o preto. Uma temperatura gélida toma o ar. São os castelos pétreos da Transilvânia. Habitados por ecos, vindos dos longes montes das florestas em volta, solitárias, descampadas por uma única trilha sépia e terra de siena queimada, onde a carruagem espalha um rastro de poeira e maldição.
A certa altura, o desejo desafia a morte no sangue embebido da vítima - tomado, sôfrego e sedento - em seus últimos instantes, antes da derradeira partida, nos braços do monstro de séculos de existência.
Momentos assim impregnam minha imaginação. O que sobrou da miscelânia de evocações e memória evanescentes referentes a vampiros.
Quando vi o filme surtei. As imagens mudas comprometiam o meu entendimento. Eu era muito nova. Estranhei o recurso. Mas, me causaram grande impacto, infundindo-me uma atmosfera fantasmagórica e aterrorizante, com forte impressão estética. Expressionismo Alemão. Quais seriam os meus monstros?
Não esses seres imaginários e de lendas do folclore brasileiro, que formam o nosso repertório popular: ora, tomados de Monteiro Lobato; ora, de Câmara Cascudo, em seu Bestiário do Folclore Brasileiro; ora, de Cobra Norato, através de sua “cobra preta”.
Cuca, Saci Pererê, Mula sem Cabeça, Lobisomen, Curupira, Caipora, Boitatá, povoaram minha infância. Talvez isso me fizesse ter medo do escuro, e de olhar para baixo da cama, à noite, antes de dormir, pois sempre achava que tinha algo como uma cobra ou alguém ali, pra onde eu não podia olhar com medo de ser verdade. Daí certos rituais pra pegar no sono, como tomar coragem antes de pôr os pés no chão, para levantar e ir acender a luz. E certificar de que não havia nada lá. Ou rezar pra mãe abrir a porta mais uma vez pra restabelecer a segurança supersticiosa, e o sono tranqüilo outra vez.
Não. Outros monstros. Sem forma ou superstição, de que quanto mais adulta mais me assombravam. Já ouviram falar o “Conhece-te a ti mesmo?” ... reputo a ele meu grau máximo de terror. A seqüência é ... “e conhecerás os deuses e o universo”. Às vezes acho que parei na fase do “por quê?”, repito: “por quê?”. A criança curiosa que a tudo quer conhecer e decifrar. Mas, também assim tem que se haver com a esfinge e seu enigma: “Decifra-me ou te devoro”, no oráculo de Delfos. Monstro mitológico com cabeça de mulher, corpo de leão e asas de águia, a esfinge e sua tradição mitológica vinda do Egito pra Grécia, ameaçava devorar a todos que errassem a resposta de um determinado enigma.
Nunca soube partir de dentro de mim mesma para encontrar o autoconhecimento, buscando sempre fora, nas coisas, o entendimento, ainda tão longe da sabedoria. E eis que surge Jung aqui, pra me lembrar que o que está dentro está fora, com seu conceito de sincronia. Projetamos nosso interior nas experiências vividas, grandemente marcadas pelo nosso inconsciente. E, por isso, suscetíveis de serem transformadas quanto mais trazemos à tona esses mesmos conteúdos, com o fim de iluminarmos a sombra que eles produzem, e não sem esforço e orientação, alcançarmos a individuação, o equilíbrio entre yin e yang, anima e animus.
Procurei nos livros e em desesperadas horas vagas sem sentido, perscrutando como as antenas das formigas em busca de alimento (elas, tateando, inexatas e recalcitrantes, mas ainda assim mais afortunadas que eu em seu destino), uma resposta para a inquietação que vinha de dentro, e que não queria calar, não sem antes engolir o mundo.
Monstros esquizofrênicos do pensamento, tortuosos e torturantes, feitos de delírios e alucinações, na ânsia mesmo de organizar, o que não pode ser organizado, sob a condição de fugir ao controle. E o que mesmo faz o artista, senão atravessar essa linha tênue entre a sanidade e a loucura, sempre em risco de se perder. Ou, maravilhar-se. Sua matéria bruta é o espírito, de onde provém todo seu infortúnio ou sua glória.
Uma voz se contradiz o tempo todo e se agiganta em minha cabeça. Meu Outro Eu contra quem luto, me inferniza. Desse reino emerge a ausência de salvação, uma vez que se acredita que Deus e o Diabo são duas facetas de uma mesma moeda, na disputa entre a verdade e a mentira. E a voz já não é mais meu Outro Eu, senão a voz mesmo de Deus e de seu consorte decaído. Minha alucinação quixotesca, em vez de gigantes no lugar de moinhos – passagem de Cervantes, que simboliza a própria loucura – me põe em fuga, e não em batalha, enxergando conspirações místicas, que me põem ao lado dos maiores mestres ascencionistas. Mas, aqui já não temos mais nada de Nosferatu, senão a falta de fé que vampiriza a minha razão. Nenhum monstro com rosto de rato, de orelhas e dentes pontiagudos, olhos vidrados e sanguinolentos, bochechas chupadas, costas corcundas, e longos dedos artríticos de unhas compridas e afiadas, que me ronde. Quisera fosse esse o meu tormento! Saídas eu acharia. E pra provar isso, nada como incorrer em alguma curiosidade, tirada do artigo “The True History Behind Nosferatu”, que traduzi do Google. Nele se vê como se combate um vampiro.
Numa parada na Sérvia, durante a Primeira Guerra Mundial, o produtor de Nosferatu, Algin Grau, teria ouvido de um camponês sérvio, uma história, segundo a qual “seu pai falecera e teria sido enterrado sem receber a extrema-unção. Um mês depois, uma série de mortes ocorreram, e testemunhas disseram terem visto o pai dele, andando ao redor.
Habitantes locais exumaram o caixão e o encontraram vazio. Na manhã seguinte, eles voltaram, e encontraram um homem bonito, com dentes tão longos e afiados, que não podia fechar sua boca. Uma estaca foi cravada no coração do defunto, antes de ser cremado”. (Grifo meu).
Curiosamente, Nosferatu é mais próximo do vampiro folclórico em sua versão literarária que tem suas raízes na Inglaterra, antes da Alemanha, do que das teorias ocultistas sobre vampiros de Grau.
E mais adiante, naquele artigo, discutindo-se as fontes inspiradoras de Drácula, tomamos da escritora escocesa Emily Gerard, a seguinte fala: “Toda pessoa morta por um nosferatu torna-se um vampiro, e continuará sugando o sangue de outros inocentes até que o espírito seja exorcizado abrindo-se o caixão da pessoa suspeita e ainda fincando uma estaca através do corpo ou ainda em casos muito obstinados de vampirismo é recomendado cortar a cabeça e recolocar no caixão com a boca cheia de alho”. (Grifo meu).
Um vampiro pode ser morto, meus monstros não. Senão apaziguados, sob o efeito de remédios alopáticos, que amortecem o potencial vital de religação com o divino. Permanecem à espreita para submergirem das sombras, destruindo a passagem de um cometa raro – e aqui me refiro à criação de uma arte genuína - que nos torna especiais, únicos, já que testemunhamos nessa passagem nossa própria existência. Mas, para apreciar o cometa é preciso contemplação. E o que nos resta se não existimos, senão monstros.
Publicado neste blog: 09/02/2024
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